terça-feira, 30 de novembro de 2010

Zimoun

Muitas vezes percebi o quanto espaços de exposição me lembram catedrais. Os fiéis à arte entram e se entregam às obras em absoluto silêncio como se estivessem diante de algo sagrado. O trabalho de Zimoun ( 37), nascido em Bern, na Suíça, parece se aproveitar do tema . Não há nada de religioso nas suas obras. Há, sim, muita ciência. Com esculturas e instalações construídas a partir da mecanização de objetos, ele rompe este silêncio sagrado do museu, tornando cada obra um verdadeiro ritual. São peças simples, quase criaturas mecânicas, que se multiplicam, preenchendo não apenas o campo visual mas também o campo sonoro. O efeito é muito interessante. Confira.






Virgilio Neves

Nenhum comentário:

Postar um comentário